domingo, 24 de maio de 2009

Dna. Shyrley


- Dna Shirley, por favor venha até minha sala.

Ahh não! Não, não, não!!! São cinco para as seis, faltam cinco exatos minutos para minha hora de ir embora e ele me chama. Decerto para fazer nada…

-Pois não, Seu Mauro…

-Gostaria que você montasse um relatório sobre as metas que discutimos na reunião de hoje, por favor… são 35 tópicos, precisam ser descritos minuciosamente um a um…

Rabisca, rabisca…pega a ata que o patrão lhe estende.

-Ok, amanhã de manhã estará em cima de sua mesa. –levantando-se e saindo com o usual sorriso amarelo.

-Ãnh? Como assim? Preciso desse relatório para AGORA, Dna Shirley! – soca de leve a mesa – Porquê você acha que estou aqui a essa hora ainda? Amanhã de manhã pego o primeiro vôo para Curitiba e…aliás, e a minha passagem? A senhorita reservou, fez tudo certinho? – bebe um gole d ‘água, angustiado, encarando os olhos azuis da secretária.

-Passagem? Mas o senhor não me falou nada! Eu passei a tarde toda organizando e etiquetando o material que…

-MASMEUDEUSDOCÉU DONA SHIRLEY! – alteradíssimo, vermelho, bufando, a veia do pescoço saltando - EU NÃO HAVIA DITO QUE TERIA DE VIAJAR PARA CURITIBA PARA TRATAR COM OS SÓCIOS SOBRE A COMPRA …

Nó na garganta. Taquicardia. Não iria mais agüentar aquilo. Não podia. Nunca saía na hora certa, pior, nunca recebia hora-extra. Trabalhava como uma escrava. Ele era um grosso, estúpido, mal-chefe, desorganizado. Era ela quem organizava sua agenda. Ele nunca, jamais havia mencionado a maldita viagem para Curitiba. Estava farta, cheia daquela grosseria. Ele não tinha o direito de gritar com ela . Cinco anos de humilhação. Que iriam acabar agora.

-O SENHOR TRATE DE CALAR ESSA SUA BOCA ! – Jogou os papéis em cima da mesa. Arrumou os óculos, o coque e passou a mão sobre o tailleur creme, como se tirasse o pó da roupa.

O queixo de Mauro caiu Arregalou os olhos. Pela primeira vez que via Dna.Shirley refutá-lo. Engoliu em seco. Talvez tivesse realmente esquecido de avisá-la sobre a viagem. Talvez ela estivesse tendo problemas com o noivo, que a estava enrolando há mais de 10 anos. Talvez tivesse finalmente terminado com o babaca. Talvez estivesse com TPM… talvez… uau, ela estava incrivelmente gostosa hoje…aquela bela bunda redonda e branca apertada naquela saia creme, deve estar usando meias 7/8 creme também..e aquele salto agulha..creme… aquela pele creme…aqueles cabelos amarelos de tintura vagabunda..aquele corpo roliço…Balançou a cabeça, tentou se concentrar:

-Dna Shirley, mas o quê signifi… -

-É isso mesmo. Você é um verme. Você é um escroto, pensa que tem o rei na barriga. É um escroque, um almofadinha, chega todo-todo metido nesses terninhos Ricardo Almeida, esse cabelinho grisalho mantido a base de Grecin2000, essa sua loção pós-barba fedorenta que se mistura com seu perfume Azzaro insuportável, abrindo a porta da sala e me dizendo o que fazer. Vou anotando tudo como uma serviçal, uma cachorrinha. Além de organizar toda sua vida corporativa, faço transações no banco, sei de suas senhas, faço suas compras de supermercado, sei os telefones de suas pretendentes, aquelas coroas ricas peruas e gordas, desesperadas para chamar a atenção de um homem como você, que mal sabem elas o quanto é grosso, idiota, mal-educado, insensível, sem o mínimo tato para com o sexo feminino…

-Mas Dna Shirley, como é que… – um arrepio correu rápido por sua espinha. A voz dela, não sabe como, lhe parecia mais sexy, selvagem. Os olhos azuis faiscavam. As bochechas redondas estavam róseas como o batom cintilante de sua boca…a mulher exalava um cheiro que realmente o estava deixando louco. Ela continuou:

-Você nunca me deu flores no Dia da Secretária, você nunca se lembrou de meu aniversário, você nunca foi capaz de elogiar minha eficiência e eu ORGANIZO E CUIDO DE TODA SUA PATÉTICA VIDA, SEU COROA QUE SE ACHA O RICHARD GERE MAS ESTÁ MAIS PRA LIMA DUARTE, INCLUSIVE POR CONTA DESSA SUA BARRIGA INDECENTE E DESSA BUNDA GORDA, PELUDA E BRANCA! – respira…alguns fios de cabelo finalmente haviam se desprendido do coque perfeito e agora os óculos escorriam pelo nariz.

Ele lambia os lábios e suava. Alguma coisa estranha havia acontecido, estava de pau duríssimo. Aquela mulher ali, gritando impropérios para ele. Dna Shirley! Era a mesmíssima Dna Shirley de sempre! Baixinha, gorduchinha, matrona…peitos grandes…hmmm peitos enormes… tratou de fazer alguma coisa:

-POIS…POIS EU QUERO…É… A SENHORA ESTÁ DESPEDIDA! E POR JUSTA CAUSA! – Levantou-se, encarando a secretária de frente. Os dois se olhavam nos olhos, desafiando-se como dois animais prestes a se atracar.

Batata.

Agarrou Dna. Shirley beijando-a, enchendo as mãos na bunda redonda da funcionária que ao primeiro minuto tentou se desvencilhar, mas acabou cededo, abraçando o corpanzil do patrão, fechando os olhos.

Tratou de posicioná-la em cima da mesa, sem antes deixar de protagonizar o ato clichê presente em 11 entre 10 filmes onde haja cenas de sexo em escritório: passou o braço por sobre a mesa, levando ao chão tudo o que havia lá em cima.

Dna. Shirley sorria, o coração pulsava dentro do peito e ela tratou de se livrar dos óculos e do casaquinho apertado do tailleur, enquanto Mauro abria, esbaforido, os botões de sua blusa de seda….creme.

Chupou aqueles grandes peitos brancos, já meio flácidos, com gosto. Ela gemia, tateando o meio das pernas do patrão, tentando alcançar o pau rijo. Finalmente abriu o cinto e o botão da calça do terno, enfiando a mão dentro da samba-canção de seda vinho de Mauro, agarrando o pau com firmeza, masturbando-o.

-Dna Shirley - sussurrou ele, no ouvido da empregada.

-Hmmm..ahhnn ?.. - ela tentava prestar atenção no que ele dizia, cheia de tesão, dedicava-se com eficiência à punheta.

-Me xingue.

-O quê?

-Me xingue. Continue me xingando como você estava fazendo…vamos… - enquanto abria as pernas gorduchas da mulher e percebia, com satisfação que ela usava, de fato, meias 7/8 creme.

- Ahnn..seu verme…-ela dizia, hesitante com o pedido estranho. Estava em cima da mesa, com a saia no umbigo, as pernas arreganhadas, sem calcinha trepando com o Sr. Mauro…nada podia ser mais esdrúxulo e surreal que aquilo. Depois, soltando-se e lambendo as orelhas do chefe, disse:

-Seu escroque, seu mau-caráter, desorganizado, estabanado, trapaceiro, mentiroso, vigarista…- aumentando o ritmo na masturbação e das infâmias.

-Isso! Ahhh…Dna Shirley.. humm..não pára! - Preparando-se para penetrá-la.

-Viado, cuzão, grosso, desprezível, ignóbil, miserável, mesquinho, infeliz….Ahnnn!! - Gritou de prazer quando o pau duro como pedra finalmente entrou em sua buceta encharcada e quente.

-Isso…vai…vai! - Ele gritava, segurando as ancas fartas da mulher, aumentando o ritmo das estocadas…Dna Shirley mal conseguia pronunciar as palavras…

-Ahnnn..ahhh..IDIOTA! IMBECIL! CORNO! DESGRAÇADO! FILHO DA PUTA! VOU GOZAR! Ahhhhh! - revirando os olhinhos.

-Ahhhhhhh Dna Shirley!…. - fechando os olhos profundamente e perdendo-se no gozo.

Dna Shirley saiu da empresa, terminou com o noivo babaca e acabou virando hostess de uma famosa casa de shows. Nunca entrou na justiça contra Mauro.

Mauro foi promovido a presidente e passa metade do ano na Alemanha e outra metade no Brasil. Se casou com uma mulher 18 anos mais jovem e tem um caso com empregada de sua casa de praia, em Búzios.

Retirou todas as queixas contra Shirley, a mandou embora com um bônus avantajado, um belo prêmio em dinheiro.

São bons amigos até hoje. Transam de vez em quando.

Mauro adora ser humilhado na cama, pelas três.




2 comentários:

Duda disse...

Hehe D. Shirley arrasou...

e o Froscolo sem comentários... virei fã né... kkkk

Fofinha disse...

Olha sinceramente????

lembrei dos meus dias de secretária qndo morria de vonta de fazer isso com o filho do meu chefe

d+++