quinta-feira, 28 de abril de 2011

Se Conhecendo




A CARTA

Quando recebo você te sinto me fazer nascer de dentro pra fora, vem à tona a fêmea que existe em mim e quer misturar-se contigo.
Quando você me abre sufoca as minhas dores e me faz esquecer os infortúnios.
O calor que escorre por minhas coxas é lava de um vulcão desejoso em ser do meu macho.

Sinto-me tão maravilhosamente mulher quando você me devora descontrolado. E como você fica lindo sem controle e sem limites... apenas querendo meter tudo que você é em mim. Forte e viril na minha pele macia, me puxando pelos quadris, ou sugando dos meus seios algum motivo pra me fazer tremer de gozar.
Sentir sua língua me procurando é sublime, o mel que você toma lambuza sua boca de segredos meus.
Por isso só você me conhece tão bem, você degusta pacientemente a mulher que eu sou.

Meu corpo apenas responde o que minha alma ultrapassa.
Isso só é possível porque o homem que aqui me toca é sensível e atrevido na medida certa, um caçador que não assusta a caça e até se deixa ser caçado.
E com que felicidade eu te caço! Ter você entregue a mim é uma das sensações mais inebriantes, só de lembrar me agita o útero.

Divido-me entre o divino e o pagão, te tenho como anjo e homem. Anjo que acaricia os meus cabelos e homem que faz deles rédeas de nossas loucuras.
Para isso não há lógica, toda a minha racionalidade está comprometida quando ouço seu sorriso, quando vejo sua face ruborizar. Cada gesto seu. Quando me deito toda nua no seu colo e me puxas perto, acalentando-me para depois me fazer sua, amando cada pedaço meu.
Não sinto mais chão sob meus pés... porque meu coração levita!


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Era uma loucura. Ivana não acreditava que estava fazendo aquilo. Tremia. O corpo todo tremia. O dia quente de verão contrastava com suas mãos tão frias. Olhava tensa no relógio. Estava quase na hora. “Não vou conseguir.” - pensava tensa. Estremeceu quando viu o ônibus que tinham combinado. As pessoas entravam e ela continuava estática próxima a porta, hesitante. Olhou para dentro do coletivo e como ele havia dito estava cheio. Respirou fundo e entrou.

Ela passou pela catraca e foi para o meio do ônibus. Já estava um pouco cheio e ela ficou em pé de frente a um banco e uma barra de ferro. No próximo ponto ele subiria. Era o combinado. Estava apavorada, mas a excitação era ainda maior e ela já se sentia completamente molhada.


Muitas pessoas entraram e Ivana passou a olhar somente para o vidro à sua frente. “Ele já está aqui, eu sinto.” – ela pensava. Então o ônibus lotou completamente. Ela sentiu alguém ficando atrás dela. Estremeceu e por um instante pensou em sair. “E se não fosse ele?” – era o pensamento que a enlouquecia. Então, ouviu o leve sussurro no ouvido: “Ivana...”
Agora tinha certeza: Era ele. Falou para si mesma: “Pedro...”


Seu corpo estava quente. Mesmo sem a tocar ela o sentia completamente. Como prometeu, Ivana estava usando somente um vestido de tecido fino, longo e com botões atrás. Ela se lembrava de como foi difícil ficar no ponto esperando pelo ônibus. Sentia-se completamente nua. Aquilo ia contra toda sua prudência. Estava tão excitada quanto amedrontada com todas aquelas pessoas a sua volta. Imaginava que todas notavam o rubor de sua pele. “Ele é louco, eu sou louca, somos loucos!!!”. Voltou a si sentindo a mão dele tocar a sua.


Mais uma parada. Nesse momento o ônibus ficou muito cheio e ela o sentiu ainda mais perto. Ivana continuava somente olhando para frente o sentindo colado a ela, o ferro da cadeira a sua frente estava bem na direção de seu ventre e com o movimento do ônibus cada vez maior mais ele se aproximava.

Uma de suas mãos segurava acima e outra bem à frente no ferro próximo ao seu ventre. O ônibus lotava e ela sentia o corpo dele cada vez mais unido ao seu. Ela viu o vulto dele pelo reflexo do vidro. Difuso. Continuava sem saber como ele era. “Meu Deus!” – pensava sem conseguir se mexer e ficando cada vez mais excitada. Olhando para fora viu a chuva se formando e o trânsito cada vez mais lento. Isso não estava nos planos. Mas, era perfeito.


Sentiu em um balanço o corpo dele apertar-se ao dela. Sentiu-o roçar em sua bundinha, de leve, mas o suficiente para que um choque a percorresse todo o corpo. Ela tinha certeza: A estava provocando. Deixando-a ainda mais excitada. Ele sabia como fazer isso. Já a conhecia bem. Sabia de todas as suas sensações, suas reações e principalmente de todos seus desejos.

A perna dele quase a tocava as coxas e a mão estava segurando ao ferro bem perto da dela. Com o balanço do ônibus sentiu ele se encaixar bem no meio da bundinha dela. Completamente. Tremia e não conseguia olhar. Só senti-lo excitado sabendo que ele estava daquele jeito, tão viril, porque assim como ela, estava queimando de desejo sentindo as curvas dela pelo tecido fino.


A perna dele tocou suas coxas e ela não mais se conteve. Segurou forte no ferro da cadeira e fez pressão pra trás, se empinando. Queria senti-lo mais. Nesse instante alguém insistiu em passar por trás dele o fazendo pressioná-la mais. Ivana quase soltou um gemido ao sentir ele encaixado no meio de sua bundinha arrebitada, somado ao seu ventre agora colado ao ferro do banco.

Ela agora se sentia outra pessoa. Nunca tinha ficado tão excitada na vida, e já sentia escorrer pelas coxas. O seu ventre se contraía. Sentia-o a encoxando e o ferro apertando-a. Tudo só ficou ainda mais intenso quando sentiu sua mão, agora suada e quente, ser tocada pela dele.


Agora Ivana devagar se mexia. Se esfregando disfarçadamente a ele. Ele se aproveitava dos movimentos do ônibus para encoxa-la mais e continuar a pressioná-la no ferro da frente, isso a estava enlouquecendo. Fechou os olhos e mordeu o lábio para não gemer. Então viu a mão dele segurando o ferro na sua frente e subindo, até ficar bem na altura de seu seio. Ela estremeceu e pensou: “Não! Ele não vai fazer isso comigo! Não vou agüentar!”. Então sentiu o dedo dele tocar discretamente o biquinho do seio dela.

Foi como uma descarga elétrica. Ela achou que desabaria ali mesmo. O tesão cresceu de maneira absurda e ela pensava: “Aiiiii Pedro safado!!!!” – enquanto ele a continuava tocando de leve fazendo os biquinhos endurecerem mais e mais, ficando salientes no vestido fino. “Meu Deus alguém vai notar. Cachorro!!!” – pensava louca enquanto ele a apertava fazendo ela, ja encharcada de desejo, se esfregar ao ferro.

Discretamente ele colocou a mão do ferro de cima sobre a dela. Depois soltou. Desceu a mão e a apertou a coxa. Ivana mais uma vez conteve o gemido. Então ela fez o mesmo movimento. Soltou a mão do ferro de cima e desceu apertando a coxa dele. Pedro olhou para os lados. Ninguém aparentemente os notava. Então ele segurou a mão dela e a colocou sobre o membro dele fazendo ela apertá-lo.

Ivana estava já sem controle. Não conseguia solta-lo. Apertou gostoso sentindo ele completamente rígido. Enquanto isso Pedro com dois dedos apertava o biquinho de seu seio entre eles.

O lugar que combinaram de descer estava chegando e ele então tira sua mão. Coloca novamente para cima a fazendo segurar no ferro. Depois desce e passa a acariciar a bundinha pelo tecido fino.

Ela está encharcada de excitação. Fica ainda mais quando sente a mão dele abrindo um dos botões atrás e em seguida é invadida com os dedos bem no meio de sua bundinha.

Ela tem um espasmo. Morde o lábio enquanto sente Pedro a empurrando mais ao ferro e o dedo entrando só um pouquinho. “Meu Deus. Ele vai me matar!!!” – pensa já não conseguindo controlar a respiração ofegante. Quer que o ponto chegue logo, pois não agüenta mais. Mas, pouco antes do ponto, o ônibus pára. A chuva cai forte congestionando o trânsito. “Pedro... Não faz isso comigo... Já estou zonza de tesão... Não faz...” – tenta falar mentalmente com ele. Mas, seu corpo a trai e ela instintivamente abre mais as pernas.

Ele então passa a tocá-la. Mexe o dedinho e de repente a invade também a bucetinha molhadíssima com o outro dedo ao mesmo tempo em que a pressiona contra o ferro fazendo o clitóris se esfregar nele. Mexe os dedos e ela sente o coração disparar. Ela olha para o vidro embaçado procurando o reflexo dele. Com expressão de puro tesão. Os olhos assustados imploram para que ele pare, mas a língua passando pelos lábios pede para que ele continue. Ela somente vê os olhos dele. “Safado. Tarado. Ahhhh Pedro!!!” – geme em pensamento.

Ele a pressiona e ela sente os dedos entrando ainda mais. Ivana continua se esforçando para disfarçar o tesão que a consome. Ele já esta com os dedos dentro dela. Fundo. Mexendo. Cada vez mais rápido. “Não vou agüentar, não vou agüentar! Pedro!!! Aqui não! Na frente de todos não!!!” – geme em pensamento enquanto sente as contrações de sua própria bucetinha aumentando junto com os movimentos dele.

Pedro sabe que o ferro pressiona seu clitóris e que o balanço do ônibus só piora tudo para Ivana que se sente sendo comida em público. Pela lateral do vestido dela toca o seio macio a fazendo perder de vez o controle do corpo.

O corpo dela treme. Ela não pode gritar. Não pode gemer. Esta muito gostoso e ela se empina ainda mais para ele. O ônibus volta a andar e Pedro sabe que logo irão descer. Então força mais ainda os dedos e acelera os movimentos enquanto a aperta o seio.

Ivana se empina o quanto pode. Esta de olhos fechados. Não liga mais para nada. Que ele faça o que quiser com ela. Sente o peito dele encostar em suas costas e a respiração dele em sua nuca. Enlouquece de vez e sente um calafrio que percorre seu corpo até dentro do seu ventre. Então fecha as pernas apertando a mão dele e goza intensamente.

Ela quase cai, pois sente a cabeça rodar. Mas ele a segura. Suas coxas estão molhadas e o cheiro de seu gozo já se sente no ar.
Pedro diz sussurrando: “Vamos descer. Agora!”

Ele vai à frente e ela o segue. Vê-o sair na chuva a deixando para trás. Andando rápido na chuva. Ela tenta alcançá-lo e o vê entrar em um beco. Entra atrás dele.

Lá está muito escuro. Ela mal vê o que está a sua frente. O procura e antes que chame pelo seu nome sente-se agarrada e encostada a parede. Mal conseguia vê-lo. Só senti-lo. Ela nem viu de onde ele veio. Escutava a voz dele sussurrada: “Te quero.” – seguido do beijo molhado de desejo e chuva. Ela se entrega agarrando-o forte. Mesmo sem ver ela quer aquele homem. Quer mais que tudo.

Ele esta apressado pelo desejo. Sobe seu vestido fazendo com que as gotas da chuva a molhem diretamente as coxas. Ela geme e dá gritinhos desesperados. Escuta dele: “Ivana! Vou-te foder aqui. Agora. Minha putinha gostosa. Minha safada. Devassa que desejo há tanto tempo.”
E com ela se agarrando a ele, tira o cacete duro e encosta na entrada da bucetinha encharcada. Ela geme alto sentindo-o invadi-la rápido até o fundo.

Ivana sente o gozo mais uma vez. “Ahhhhhh Gostoso!!!!” – geme enquanto ele levanta uma de suas pernas e dá estocadas fortes enquanto diz para ela: “Ahhh Ivana. Você me deixou louco. Sua bucetinha é deliciosa. Safada. Cachorra gostosa.”

As palavras dele somado a chuva que cai sobre seu corpo a deixa ainda mais devassa. Ela geme pedindo: “Me fode mais! Me come inteira!”. E ele obedece segurando ela pelas duas pernas e suspendendo enquanto a pressiona mais contra a parede. Ivana trança elas em sua cintura. O puxando mais ainda para dentro dela. Estão enlouquecidos e mexendo juntos. Ritmados. Fodendo e gemendo loucamente.

Ele puxa forte o vestido dela e os botões arrebentam. Os seios ficam à mostra. Ela grita. Pedro então os chupa forte. Lambe os biquinhos molhados da chuva que cai. Ivana arranha forte, as costas dele, chupa seu pescoço, morde sua orelha, o beija, geme: “Me fode, me fode, me fode”. E ele atende. A solta um instante e arranca de vez seu vestido praticamente rasgando e a deixa nua. Então abre bem suas pernas, e com o cacete duro e enorme de tanto tesão, provocado pelo desejo por aquela mulher, ele enfia com vontade.

Os gritos dela são desesperados e ela perdeu todo o pudor: "Aaahh... Come a bucetinha da sua putinha!!!!" – ela sente a chuva molhando e as pernas cada vez mais sendo abertas. Ele fundo nela a fodendo como um louco. As unhas dela cravam nos seus ombros. Agora ele grita: “Safada! Cachorra... Ah... Eu devia ter comido no ônibus... Sei que estava louca para me dar ali mesmo no meio de todos... Bem putinha...".

Ela geme: “Tava! Seu puto eu tava! Louca! Louca pra dar o rabinho pra você... Dar minha bucetinha... Dar tudo... Bem vadia... Toda puta... Ali mesmo na frente de todos".

Essas palavras ditas alto, ali naquele beco, sob a chuva o deixam ainda mais louco. Ela sente ele fodendo como um animal enquanto desce a mão pela sua bundinha e depois entra com o dedinho no meio dela a penetrando também atrás.

Ivana sente espasmos. O corpo todo treme e ela já não consegue mais falar. Escuta ele mandando: "Vai safada... Pede mais... Grita puta..." – enquanto a penetra mais e a aperta mais contra a parede.

Ivana tentava, mas não conseguia articular as palavras. Sua nudez, a chuva, a escuridão. Estavam sendo demais para ela.Estava deixando ele fazer o que quisesse dela. Sentia que ia explodir de tanto tesão. A loucura era sem tamanho. Nunca imaginou que um dia sentiria algo tão forte como o prazer que estava tendo. E queria mais e mais.

Ela levantou os braços e sentiu barras de metal logo acima dela então se segurou com força nelas ao mesmo tempo em que escutou ele dizer: “Não solte a grade! Por nada!” – ela obedeceu e se contorcendo sentiu ele desacelerar e agora lamber todo seu corpo. “Não solte! É uma ordem!” – ele falou com tom autoritário. E isso só a enlouqueceu mais. Segurou ainda mais forte, mas queria mesmo era agarra-lo. Sentiu ele arranhando seus seios enquanto a penetrava. E a cada impulso de soltar as grades escutava ele dizer gritando: “Mandei não soltar!!!!”.

Ela já gritava. Ninguém a ouvia. A chuva, agora muito forte, seguida dos trovões abafou completamente o grito mais alto dela que anunciou mais um orgasmo. Pedro a estava matando. Matando de tanto gozar.

A água da chuva escorria por todo seu corpo e ele parou de penetra-la. Para surpresa dela ele se abaixou abriu suas pernas e a chupou tomando seu gozo misturado com a chuva. “Ahhhhhhh” – ela gemeu. Ivana não esperava isso. E sentiu seu corpo incendiar novamente. Ele a lambia com maestria, depois chupou seu clitóris, sugando com força, mordeu de levinho mas sem machuca-lo. “Ai... Pedro...” – ela gemia de olhos fechados enquanto rebolava no rosto dele. Então sentiu ele novamente a penetrar com os dedos, mexendo lá dentro com dois dedos.

Ela tentava falar, mas as palavras saiam com dificuldade: “Não... Pedro... De novo... Não... Vou... Vou...” – e o gozo veio novamente. Abundante molhando o rosto dele junto com a chuva. Ela estava exausta, mas como ele havia mandado, não soltou as grades. Pois queria mais. Muito mais.


Ivana não tinha mais controle sobre si mesma, sua respiração ofegante e todas aquelas sensações que ele lhe provocava deixavam-na num estado de desvario completo. Na penumbra da noite ela ainda não conseguia vê-lo, apenas senti-lo. Tentando entender aquele momento, ela viu-se virada de costas, e instintivamente segurou nas grades para apoiar-se, e sentiu as mãos dele apertadas sobre as suas.

Ansiosa, ela tentava imaginar o que ele faria em seguida, e o calafrio em seu ventre só aumentava de intensidade.

Estava completamente nua, e nem teve tempo de olhá-lo nos olhos ou falar qualquer coisa a não ser loucuras. Naquele momento o desejo os consumia, e ela o sentia encostado totalmente a ela, procurando sua entrada molhada e a penetrando novamente, mas agora com o cacete pulsante e sedento por ela. Ivana mordia os lábios e mais uma vez se segurava forte as grades.

Ele se encontrava tão envolvido quanto ela naquele instante que pareciam estar em outro mundo. Um mundo que era só deles.

"Não queria dar para mim?" - dizia Pedro que em completo êxtase se deliciava ouvindo os gemidos dela. Ivana não tinha pudor nenhum em dizer o que sentia, pois estava nos braços daquele que tanto desejou. Falava certa que ele entenderia suas loucuras ditas ao pé do ouvido: "Aaahhh queria sim. Queria muito, tava louca pra te dar assim. Bem gostoso. Pra foder muito com meu Dono."

Pedro soltou as mãos dela e lhe apertou os seios deliciosos. Sentiu-os ficarem durinhos em suas mãos. Os biquinhos cada vez maiores entre seus dedos. Ele a puxou mais pra si e depois suas mãos desceram, até tocar o clitóris, fazendo com que ele ficasse ainda mais intumescido.
Ivana estremecia inteira com aquele toque que ele insistia em prolongar e para manter-se de pé enroscou a sua mão pelo pescoço dele e lhe apertou fortemente a coxa, cravando suas unhas.
Ela procurava a boca dele, lhe lambendo o rosto molhado da chuva que caia incessante, e sussurrava em seu ouvido: "Mostra pra sua putinha quem é o dono dela."

Aquilo causava em Pedro um efeito devastador. Tê-la completa em seus braços, entregue sem nenhuma reserva, fazendo dele o dono dos seus desejos e delírios o enlouquecia tanto ao ponto de ele nem conseguir responder. Mas, apertava forte a cintura dela, se fazendo entrar com mais força, mais fundo. Puxando seus cabelos negros e fazendo deles rédeas por onde ele dominava aquela fêmea sedenta dele, a deixando ainda mais devassa, erguendo os quadris e se arrebitando toda para que ele a penetrasse mais profundamente. Ele a sentia se contrair muito em seu pau, como se pudesse apertá-lo e solta-lo com a mão. Quanto mais ela fazia aquilo, mais ele acelerava.

"Cachorrinha. Que delicia. Como é bom te foder Ivana." - eram as palavras desvairadas que saiam dele e se misturavam ao som dos gemidos dela que, a essa altura, passavam a ser gritos incontroláveis, pois estava perto de gozar mais uma vez. Ela nem sabia quantas vezes isso já tinha acontecido, ali mesmo naquele beco escuro, debaixo de toda aquela chuva que parecia também acariciar seu corpo junto com as carícias dele. Toda aquela água fazia com que eles misturassem, ainda mais, todo aquele prazer num delicioso drink de desejo e loucura.


De olhos fechados Ivana delirava. Esqueceu de tudo a sua volta. Gritava. Suas pernas tremiam. Um calafrio mais intenso passou a tomar conta, mais uma vez de seu ventre. Ouvia Pedro urrando e expressando todo prazer que sentia naquele momento. Sentia nele um macho no cio pronto para inundar de gozo sua fêmea. Essa sensação criou neles um sincronismo. Os corações e a respiração estavam fortes e aceleradas, mas no mesmo ritmo. Ela quase podia o sentir pulsando dentro dela. Eles não conseguiam mais se conter. O gozo estava próximo. Então, num espasmo muito forte, como nenhum deles nunca tinham sentido antes, ele veio. Explodindo forte acompanhado de gritos desesperados. Pareceu que aquele instante de êxtase durou horas. Um gozo longo e intenso. Os jatos a inundavam ao mesmo tempo em que o ventre dela se contraía sem parar.

Lentamente eles começaram a se abaixar até que os joelhos tocaram o chão. Ele a abraçava. Os dois estavam exaustos e ofegantes. Ela virou o rosto e ele a beijou intensamente. Depois ele sentou no degrau a colocando no seu colo. Passou a mão em seus cabelos. Uma fresta de luz iluminou o rosto dos dois e ele disse: "Prazer em conhecê-la. Eu sou Pedro.” O sorriso veio lindo do rosto dela e seguiram-se as palavras: "E eu sou Ivana." Em seguida outro beijo aconteceu, mas diferente de todos os outros.

9 comentários:

Anônimo disse...

Realmente assim consigo entender como uma Dominadora se tornou uma Submissa em suas mãos

Anônimo disse...

Voce escreve em detalhes o que acontece com sua namorada?estranho

Anônimo disse...

anônimo 2... acho que vc se enganou, cara. Pelo que entendi, "a carta" fala da namorada dele, não o conto. O conto é só um conto.

Frôscolo... dei moral, mais uma vez, ótimo texto.

Anônimo disse...

Caro anônimo 3....se você não tem eles como amigos no orkut não tem como você saber que ele esta com saudades de tela novamente no colo como no conto....e se você acompanhasse ele a muito tempo saberia que ele coloca datas de quando aconteceu ou foi escrito e se foi real ou homenagem rs....

Victor Nogueira disse...

NOTA DO AUTOR

Caro Anonimo 2 que se acha que o conto é uma homenagem, pra si, me desculpe, mas nada do que aconteceu no conto é real, nunca aconteceu isso, e as homenagens estão embutidas em pequenos FRAGMENTOS E DETALHES do texto pra uma pessoa que apareceu na minha vida a pouquissimo tempo, então mil desculpas VC CAIU DO CAVALO

P. disse...

"... Divido-me entre o divino e o pagão, te tenho como anjo e homem. Anjo que acaricia os meus cabelos e homem que faz deles rédeas de nossas loucuras.
Para isso não há lógica, toda a minha racionalidade está comprometida quando ouço seu sorriso, quando vejo sua face ruborizar. Cada gesto seu. Quando me deito toda nua no seu colo e me puxas perto, acalentando-me para depois me fazer sua, amando cada pedaço meu.
Não sinto mais chão sob meus pés... porque meu coração levita!... "


Um homem capaz de reter a essência de cada gesto e palavra da mulher que lhe pertence é de fato um homem raro. Isso me dá ainda mais gosto em ser tua. Momentos tão nossos... Quanto prazer e cumplicidade...

Se é conto ou relato, pouco importa. (Mas admito que gostaria de estar no lugar de Ivana, se ele fosse meu Pedro, risos)
Nossa história acontece, dia-a-dia, deliciosamente, independente de ser escrita.

Mil beijos, MEU TUDO!

Sua Pérola.

Anônimo disse...

Com essa sua maneira grosseira de responder meu caro Froscolo perdeu um seguidor que acompanhava a mais de ano....mas ta valendo

Anônimo disse...

um bom conto...parabéns mais uma vez e boa sorte

Anônimo disse...

Querido está indo para BH?